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RJ: Roubos de cargas aumentam no Rio de Janeiro

As ocorrências se concentram na Rodovia Dutra, por onde são transportados os produtos mais visados

30/07/2014 - MM Editorial / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

RJ: Roubos de cargas aumentam no Rio de Janeiro

O número de roubo de cargas tem aumentado no Estado do Rio de Janeiro, região que concentra 20% do total de ocorrências no País, segundo dados da Federação de Transportes de Cargas do Rio de Janeiro. Um dos motivos é o acesso ao município, que é feito pela Rodovia Presidente Dutra, por onde são transportados os produtos mais visados pelos bandidos: eletroeletrônicos, alimentos, cigarros e remédios.

De acordo com o Instituto de Segurança Pública, houve um crescimento de mais de 50% nos casos de roubo de março a maio de 2014, em relação ao mesmo período do ano passado – foram quase 1,3 mil assaltos em três meses. As ações violentas já causaram muito prejuízo, tanto que a Associação Nacional de Transporte de Cargas estima que o valor seja de R$ 1 bilhão em 2013 em todo o Brasil.

Para Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny Projetos e Serviços, gerenciadora de riscos para transportes e logística, a Rodovia Dutra reúne uma série de características que facilitam a ação dos criminosos. “A BR-116 é uma rodovia federal, portanto, a jurisdição é da Policia Rodoviária Federal (PRF). Mas há poucos postos da PRF e o raio de atuação (jurisdição) de cada unidade é extenso, necessitando percorrer grandes trechos para atender as ocorrências. E ao logo da rodovia, existem muitas vias vicinais, áreas de fuga e grande concentração de galpões e armazéns, o que facilita esconder veículo e carga roubados”, analisa Buonavoglia.

De acordo com o especialista, o "modus operandi" já é bem conhecido: “Normalmente, os caminhões são abordados quando estão parados nos postos de serviços para abastecimento, refeição, pernoite, etc.”.

Uma das vantagens dos bandidos é o conhecimento tecnológico. “Eles têm experiência e equipamentos para desligarem as ferramentas de rastreamento. Após a desativação do sistema, o veículo é conduzido para um armazém ou galpão onde as mercadorias são descarregadas. Em seguida, eles abandonam o caminhão, vazio, em postos de combustíveis, vias vicinais ou no acostamento da rodovia”, acrescenta.

Mas Cyro ressalta que a tecnologia ainda pode ser muito eficaz na prevenção de crimes. “Com periféricos de segurança (sensores e atuadores) instalados no veículo e ligados ao rastreador, é possível identificar a ação dos meliantes através de alertas de violação e quebras de procedimentos do motorista. É possível utilizar um equipamento portátil que transmite a localização do veículo. Este deve ser escondido na carga. Além dos equipamentos, é importante que os veículos sejam gerenciados por empresas especializadas em Gerenciamento de Riscos para minimizar as perdas”, finaliza Buonavoglia.
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